Friday, November 20, 2015

Presente Estranho

Há uns anos que uma marca internacional colocou as imagens de deus indiano nos sapatos. E o resultado foi um protesto grande contra a marca por as comunidades religiosas na Índia. Eu acho que este link é um dos protestos. Em minha opinião, isto é uma situação grave.E também,colocar estampa ou imagem da bandeira nacional da Índia em roupas íntimas ou nos sapatos é considerado como um crime grave. Se você for para a Índia, tenha cuidado para não usar sapatos (achar é impossível) com imagem da bandeira da Índia. Tome cuidado.

Mas desde que eu me mudei para o Brasil, a situação está meio diferente. Aqui eu vejo as Havaianas decoradas com as imagens da bandeira nacional do Brasil, os bikinis e as roupas íntimas. Até vejo toalhas com a bandeira nacional do Brasil e se não me engano temos uma em casa. Então, aqui não é problema porque isto não significa um desrespeito ao país. Mas na Índia, este tipo de comportamento é considerado como um desrespeito ao país. Então, se você é um Brasileiro e for para a Índia, não pense no mesmo jeito que você pensa aqui por favor.

Hoje, eu estava passando pelas umas lojas de presentes e vi uma coisa estranha. Até tirei uma foto. Pode dar uma olhada embaixo. É para colocar imagem de seu filho/a na sandália. Nunca vi coisa tão estranha como essa.Você quer quer ficar pisando o seu filho vivo usando essa sandália ? Eu não consegui digerir. 

Praia do Forte

Eu não sei quantas vezes eu fui para Praia do Forte, um lugar perto de Salvador para relaxar. Eu acho que no ano passado no mês de Setembro se não me engano estávamos lá. Na verdade, a minha sogra tinha alugado um apartamento lá por uns dias e nos convidou. A minha esposa foi para lá antes de mim, de carro. Eu e neném fomos depois num Sábado de uma van.

O passeio de Salvador para Praia de Forte de van foi simplesmente terrível. Peguei o van num ponto de ônibus. Pelo menos conseguimos achar lugar para sentar. Depois a van começou e ficar cheio de pessoas. Eu acho que tinha duas famílias na van com quatro crianças. Tinha engarrafamento grande na estrada por causa de um acidente.

O calor era terrível na van. Tinha gente sentadas, á pé, penduradas na porta, aliás em todo lugar da van. As crianças estavam fazendo barulhos, gritando , chorando aliás era uma cena de zorra. Meu neném estava quietinha olhando os outros fazendo bagunça. De repente ela começou a chorar dizendo que estava doendo a barriga dela. Eu já percebi que ia vomitar e logo peguei um saco que tinha colocado na mochila e botei bem na frente da boca dela. Nem esperei dez minutos e ela vomitou. Eu estava acostumado com ela quando fosse viajar de ônibus ou carro ou van. Ela sujou roupa dela e um pouco a minha camisa mas não foi tão terrível porque eu estava preparado por isto. Tinha fedo azedo de leite misturado com Nescau. Eu tirei a roupa dela e ficou só de bermuda e assim que ela melhorou.

O povo nem ligou. Graças a deus. Não foi só ela que vomitou.Daqui a pouco uma menina de mais ou menos cinco anos também largou  o presente. Vomitou na nossa frente. E depois daqui a pouco outro menino vomitou na janela. Ninguém ficou com raiva e o motorista da van disse, "Pode vomitar a vontade". Depois num posto de gasolina um rapaz pegou uns jornais e fez uma limpeza do vomito.

Depois de umas horas chegamos na Praia do Forte e finalmente chegamos no apartamento alugado. Era um lugar chique e silencioso. Apartamento era tipo duplex, embaixo tinha cozinha e sala, e em cima tinha os quartos. Pequeno mas aconchegante. Tinha uma pequena varanda com uma rede. Depois de eu tomar banho eu só queria deitar um pouco na rede olhando a praia e tomando a brisa gostoso.

Mas eu nunca soube que um dos ganchos da rede era enferrujado e depois de balançar um pouco, ele saiu e eu tudo caí no chão. Machuquei bastante no meu bum-bum e no braço esquerdo. E o neném me viu e ficou rindo achando como se eu estivesse fazendo uma brincadeira.

De noite a gente saiu para andar e jantar. Jantamos num restaurante bom e andamos lá um pouco. Sempre é bom andar lá, lugar tranquilo. Depois a gente voltou para o apartamento e chegou a hora de dormir. No quarto , o ventilador de teto não estava esfriando e o calor era terrível. Eu não aguentei e abri a porta e decidi dormir na varanda mesmo. Como a rede já tinha quebrada, eu decidi deitar no chão usando a rede como colchão. Assim eu comecei a dormir pelas 23:00 horas. Tinhas umas pessoas fazendo uma festinha bem na frente colocando músicas chatas e eu não estava conseguindo dormir. Só depois de meia noite consegui dormir. Mas daqui a pouco começou a chover e me molhou. Até eu gostei porque estava calor para caramba.

No dia seguinte, a gente acordou tarde. E a gente não achou a sogra. Sheila disse que ela nunca demoraria se saísse. Então a gente ficou esperando ela voltar. A vizinha do apartamento era amiga da minha esposa e da sogra também. Sheila foi ao apartamento dela para lhe perguntar sobre a mãe dela. E infelizmente, a gente descobriu só naquela hora quando a vizinha disse que a sogra sofreu um acidente na noite dentro do apartamento e foi levada ao hospital. A vizinha disse que a sogra ao subir na escada caiu, ela ficou gritando na escada e ninguém de nos ouviu nada. Não sei por quê. Talvez eu não ouvi porque estava fora na varanda e estava chovendo para caramba. E a minha esposa estava dormindo com o barulho do ventilador. Enfim, a vizinha que ouviu os gritos dela, chegou e ajudou ela. Depois alguém veio de Salvador para lá para buscá-la e levou para hospital. E a gente ficou dormindo como se estivesse acontecendo nada.

Então, neste dia a gente ficou meio preocupado e voltou para Salvador logo após almoçar. Quem curtiu a passagem foi só o neném. As vezes eu acho que inocência é  o melhor presente na vida.Até hoje neném me pede para contar a história de eu cair da rede.

Wednesday, November 18, 2015

Intolerância

Eu tenho intolerância à lactose. É insuportável. Quando bebo leite, o meu dia fica terrível. Barriga fica inchada de gases. E depois peidos e melhora só depois de uma caganeira. Quando tomo Nescau ou Toddynho, o efeito é instantâneo. Nem posso segurar uma hora após beber um Toddynho.

Eu não entendo por quê. Quando era criança, na minha casa em Jorhat, todo dia eu bebia um copo grande de leite puro de vaca. Tinha um rapaz que entregava leite todo dia de manhã e a minha mãe esquentava o leite e me dava num copo com biscoito ou "roti-bhaji".Isso era meu café-de-manhã. Bem sem graça. Eu odiava e até hoje odeio. Raramente tinha algo tipo chocolate para misturar com leite. As vezes o meu pai comprava Bournvita  ou algo. Naqueles dia eu ficava esperando para tomar o leite com umas colheres de Bournvita. Até bebia o copo de leite da minhã irmã e ela chorava.E eu nunca tive problema de intolerância.


Mas hoje em dia a vida mudou. Agora eu tenho intolerância  insuportável. Eu não me lembro foi quando, mas foi recentemente no mês de Setembro deste ano que eu tomei um Toddynho de manhã em casa. Depois quando cheguei em trabalho, só fiquei fazendo "round trip" ao toalete.E pena que eu tinha mandado um toddynho para minha filha para tomar na escola e eu fiquei muito preocupado.

A minha esposa querida costumava ser médica de humanos vivos. Então, eu lhe pedi algum remédio para isso no whatsApp.E o tratamento simplesmente me melhorou. Aqui é a conversa com a doutora.

Tuesday, November 17, 2015

Tiradentes

Então, depois de passar uns dias no Rio, a gente foi para Tiradentes. A gente foi de ônibus do Rio para lá. A gente tinha o ônibus pelas sete horas de manhã e teve que acordar cedinho para se preparar e pegar um táxi para ir para a rodoviária. Bom, eu gostei da rodoviária do Rio, pelo menos estava menos nojenta que de Salvador. Até tinha uma sala de espera e tinha wifi de graça. Milagre né !

Se não me engano, não tem ônibus direto do Rio para Tiradentes. Tem-se que pegar ônibus do Rio para Barbacena, depois, de Barbacena para Tiradentes é um outro ônibus que pega mais ou menos uma hora e meia.

Como a gente tinha acordado cedinho de manhã, logo que ônibus começou a andar, a gente tirou uma soneca no ônibus. ônibus era bom. A estrada era bonita. Ele passa pelo Petrópolis, um lugar muito lindo. Cinco horas de ônibus era muito para mim. Eu me desacostumei passear de ônibus de longa distância. Então comecei a achar meio saco. No meio do caminho, o ônibus parou numa rodoviária perto de um motel, não me lembro do motel.A gente desceu e comeu uma coisa. Eu não comi nada porque estava meio enjoada. Depois a gente voltou ao ônibus e recomeço a nossa jornada.

Neném tomou um gagau e acho que isso foi a pior coisa que a gente fez. Antes de chegar Barbacena, neném me batizou com vomito. Sujou a roupa dela inteira e a minha camisa também. Aquele fedo terrível de leite azedo. Tinha um velho na nossa frente e eu ele se mudou para outro lugar. Coitado dele. Depois de uma hora a gente chegou na Barbacena e dei graças a deus. Minha esposa tinha uma amiga que morava lá na Barbacena e a gente foi convidado para almoçar na casa dela. Que coisa maravilhosa. Eu estava doido para tomar banho e trocar as minhas roupas.

Finalmente a gente chegou na rodoviária da Barbacena . A amiga da Sheila estava esperando lá na rodoviária e ela nos levou para a casa dela. A rodoviária era linda. Pequena e tinha pouca gente. E estava fazendo meio frio lá. Que ótimo né. Desde que eu comecei a morar em Salvador, o "frio" virou uma coisa que sempre eu preciso o procurar, e se achar um lugar frio tenho que aproveitar até os últimos segundos. Então, a gente foi para casa da amiga. Ela nós mostrou a cidade pequena e falou que não tem nada para fazer para diversão lá. Eu acreditei. Lá ela mostrou uma ruazinha e disse que nos domingos, as lojas da rua ficavam fechadas para que o povo pudesse fazer cooper. Engraçado.

Lá na casa, ela tinha feito comida deliciosa para a gente. Ela também tinha uma filha pequena. Uma menininha bem quietinha. A minha filha nem deu bola para ela e começou a brincar com os brinquedos dela sem lhe dar atenção. Que má educada. Eu tomei banho quente lá e me livrei do fedo do vomito. Me sento muito leve. Depois a gente comeu um almoço muito bom, e neném comeu papinha que eu tinha comprado para ela. Depois de passar umas horas a gente voltou para a rodoviária e pegou um ônibus e foi para Tiradentes.

A gente chegou no Tiradentes pelas seis da tarde. Estava escuro e estava fazendo frio mesmo. A gente ficou na casa do irmão da minha esposa. Ele veio para a rodoviária para nos buscar.E finalmente a gente chegou na casa dele.Estava realmente fazendo frio.

A gente estava muito cansado e dormiu logo após chegar lá. No dia seguinte não estava fazendo muito frio. Tiradentes é um uma cidade turística, uma cidade pequena cheia de natureza,cheia de montanhas. Essa não foi a minha primeira vez que fui a lá. No ano de 2013 também fui para lá. Então, a cidade não foi nova para mim e já conhecia os lugares. Aliás a cidade é tão pequena que pode-se dar uma volta na cidade em umas horas de bicicleta. Então, de manhã, eu acordei e tomei café de manhã e peguei a bike do irmão da Sheila e saí para ver a cidade. Minha esposa continuou dormindo com neném. O irmão da Sheila também tinha um filho de quase mesma idade da minha filha. Então eles foram amigos para brincar. Quando minha filhas acordou, eles começara a brincar e eu fiquei de olhos neles para não deixá-los brigar e bater.

Em algum dia, minha filha estava brincando no quintal. E tinha um árvore de algum tipo de feijão. Eles estavam tirando esses feijões e estavam brincado de "PF". De repente passou um buggy na rua na frente com um barulho muito alto. Neném estava lá com um feijão na mão me perguntando o que era isto. Eu pensei que ela me perguntou sobre o buggy e eu lhe disse que era um "buggy". Então, ela começou a chamar feijão como "buginho". Quando ela falou para o amiguinho dela para pegar um "buginho",ele respondeu que não era "buginho", era feijão. Neném ficou com raiva e gritou , "Não. É buginho". Depois eles começaram a brigar e bater. Teve que tirar os dois para parar de brigar.


O frio não durou muito tempo lá. Começou a fazer calor bem a partir de dia seguinte lá. Um dia a gente foi para São João del Rei, uma cidade perto de Tiradentes. Pega uma hora de ônibus. Estava fazendo um calor da zorra. Lá a gente andou para caramba. Uma cidade bem micha. Não tinha nada. Tinha muito ferro velhos lá e nada demais. Lá tinha um lugar para passar tempo onde tinha piscinas e parquinhos para crianças. Como o calor estava terrível a gente foi para lá. Tinha uma taxa para entrar e não era cara e a gente entrou na piscina. Foi bom,pelo menos passar a tarde na piscina e esperar o sol descer para esfriar o clima. Lá tinha uns banheiros para homens e para mulheres separados. Eu entrei no banheiro de homem para trocar minhas roupas. Eu estava na frente do espelho gigante lá. De repente eu vi reflexão de um cara pelado atrás de mim e eu levei um susto. "Que merda é isso". Eu pensei que fosse um doido mas não era. Eu olhei para ele e ele me olhou e eu nem esperei ele falar algo e saí logo e pulei na piscina. Gay!!!

Fiz uns passeis pertinhos lá e finalmente o dia de voltar chegou. Minha esposa e minha filha ficaram lá e eu voltei porque elas queria passar mais uns tempinhos lá. Eu tive que voltar porque as minhas férias tinham acabadas. Peguei um táxi de Tiradentes para Barbacena e de Barbacena peguei um ônibus para Rio. Estava fazendo calor de inferno. Até o ar do ônibus não estava conseguindo esfriar mais. O ônibus estava virando um forno. Lá  o ar é muito seco. É tão seco que sai sangue dos lábios. Depois de sofrer cinco horas no forno finalmente eu cheguei no aeroporto do Rio, era um outro inferno. E depois finalmente cheguei em Salvador, home sweet home...



A primeira e a última noite que fez frio.

Um passeio.

Passeios.

Saturday, November 14, 2015

Bhal Lora

Quando eu era adolescente, eu sempre foi um "Bom menino" na minha localidade. Este tag de "Bom menino" nunca saiu da minha vida. Eu estudava, não saía da casa  exceto por razões importantes, não gastava tempos em coisas inútil e sempre obedecia aos pais. Até eu fui um ponto de boa referência para os outros para falar aos filhos deles para me seguir. Eu sempre mantinha uma rotina rígida. Sempre acordava cinco e meia de manhã, estudava de manhã até a hora de ir para escola. Escola começava 10:00 de manhã e eu saía de casa pelas 09:30 horas de bicicleta. Não gastava tempo nem um.

Chegava na escola, sempre sentia nos primeiros bancos. Sempre prestava atenção ao que os professores ensinavam. Enquanto tinha um monte de alunos vagabundos que sentavam nos últimos bancos e faziam barulhos. Os professores castigavam os. Fazia as atividades direto na aula e fui sempre a terminar e mostrar aos professores. Os professores me gostavam e falavam para os vagabundos, "Olha, esse é o cara. Sigam Anupam se vocês querem ter sucesso na vida no futuro.". Eu me sentia como se fosse um herói.

Escola terminava pelas 15:30 horas e eu sempre voltava para casa sem gastar tempo. Os outros alunos iam para cinema ou as vezes ficavam na frente de uma escola para meninas. Bom, eu não vou escrever o que é escola para menino e para menina. Em algum post bem antigo, eu já escrevi sobre essa vida. Se quiser saber pode dar uma olhada sem custo. Então, os outros iam para ver as meninas das suas preferências e eu voltava para casa direto. Eles me chamavam e eu sempre rejeitava e dava algum motivo sem noção tipo não estava bem ou algo.

Tinha uma hora para almoçar, 12:00 até 13:00. Eu sempre levava merenda comigo. A minha mãe fazia merenda para mim. Ela mandava roti e sabji na maioria das vezes, as vezes pão sem graça etc. Depois de terminar minha merenda, eu nem saía da escola. Os outros saíam para fora para comer samosa, ou as vezes davam uma volta na frente da escola das meninas. E tinha uns rapazes que fumavam e para mim isso era fim do mundo. Até se alguém rasgasse uma página de um livro da escola, para mim era uma coisa extremamente grave. Tinha uns caras que traziam a revista "PlayBoy" e olhava as fotos nuas das mulheres na hora de almoço num lugar escondido. Eu sempre recebia convite para isto, mas eu era um "Bom Meninno" (Bhal lora na minha língua).

Tinha muitos meninos que fugiam da aula para assistir filmes adultos que sempre passavam numa cinema. Era uma rua principal e eu sempre evitava essa rua. Até eu tinha medo se eu passasse na frente dessa cinema e se alguém me visse estaria ferrado porque o tag "Bhal Lora" sempre me cutucava. Os mesmos caras traziam livros (sem imagens) de historias de pornos e colocava no meio de livro de curso e liam na aula. Custava três rupias naquela época e achava numa rodoviária podre da minha cidade.

Tinha um amigo que estudávamos juntos e pai dele era amigo do meu pai. O menino era um malandrão. Ele sempre faltava na aula e ia para cinema. Até trazia álcool para beber na garrafa de água. O pai dele estava muito preocupado e levava este menino para a nossa casa para mostrar como deveria ser a vida de um "Bom Menino". Até as vezes deixava ele comigo para estudar junto. E aquele descarado sempre trazia umas "PlayBoy" para mostrar para mim. Como eu me resistia para não ver essas revistas porque era um "Bom Menino".

Ia para poucas festas. Até quando visitava os meus parentes tipo casa de avó sempre levava livros para estudar lá. E sem faltar eu estudava. Tinha um amigo lá perto da casa da avó e eu lhe ensinava matemática porque era um "Bom Menino". Quando ia para festa de casamento dos parentes, o meu pai não me deixava para ficar mais tarde de noite. Os amigos ficavam na festa de casamento, brincando ou paquerando outras meninas e eu tinha que voltar cedinho pelas 22:00 horas com o meu pai porque tinha que acordar cedo no dia seguinte para estudar porque era "Bom Menino".


Agora eu penso que quantas coisas boas da minha infância que eu perdi totalmente porque era um "Bom Menino". Não sei se esse tag de "Bom Menino" me ajudou em alcançar algo incrível.Muitos bons momentos eu perdi por causa desse tag. Não tive nem uma aventura na minha adolescência. Sempre segui uma rotina chata e nada mais. Arrumar uma namorada é bem longe nem consegui fazer amizade com uma menina. Sempre fui essa merda de "Bom Menino" e esse tag me barrou de fazer muitas coisas na minha adolescência que quando eu penso hoje em dia eu sinto tristeza.






Friday, November 13, 2015

Casa-Casa

Quando era criança, quando tinha quatro ou cinco anos, eu e a minha irmã brincavam de casa-casa, usando os "sari"s da minha mãe. Criávamos uma casa e ficávamos dentro dela brincando por horas longas. As vezes fazíamos casa com lençol e sujava tudo. Depois quando meu pai ou a minha mãe via a bagunça, levava umas tapas. Isso aconteceu daqui a 25 anos ou mais atrás. As vezes até dá vontade de fazer casa-casa agora.As vezes brincava de caixão-caixão. Minha irmã fazia um caixão com travesseiros e edredons e eu ficava dentro e as vezes até dormia na época de inverno porque no inverno faz 9-10 graus. É frio mesmo.

E hoje em dia, eu também brinco de casa-casa com a minha filha de três anos. Fazemos casa usando duas cadeiras cobrando com lençol.(Não tem outro jeito porque minha esposa não usa sari). Ela adora brincar de casa-casa. Fica quietinha dentro e assistindo Mitter Bean (Mr. Bean) no meu tablet velho.

A gente tem uma barraca e quando a nossa sala estava vazia, eu montava a barraca e ela ficava dentro brincado. Até dormia dentro dela. As vezes eu dormia dentro com ela. Ela adora essa brincadeira.Quem não brincou de casa-casa ? Tudo mundo, pelo menos uma vez na infância.

No meu caso, até foi muito melhor porque eu nasci cresci num lugar bem atrasado. Não existia prédios e só casas. Tinha mato, fazenda, florestas,rio e a natureza pura.O maior prédio que tinha na minha cidade naquela época era de cinco andares e todo mundo olhava para ele e contava as andares e até tinha gente que nem conseguia contar. Então, eu poderia passar todo dia fora da casa brincando na floresta, na fazenda, nadando no rio, correndo atrás das vacas, bodes...No verão, fazia um calor terrível. Então, as crianças da minha localidade gostavam de brincar na floresta. A gente fazia uma casa pequena de bamboo e levava umas roupas velhas de casas para fazer camas. Na floresta, a gente buscava frutas para comer. Ou as vezes roubava limão das fazendas dos vizinhos ou bananas ou abacaxi ou cana de açúcar. Se o vizinho tinha viso nos roubando, jogava pedra e a gente corria. Vida era assim, bem simples bem na natureza. Na casa, a gente comia essas coisas e brincava de muitas coisas. Contava história, levava papel e tinta para desenhar coisas e colocava na casa para ficar bonita. As vezes chovia e destruía a nossa brincadeira e tivemos que correr para a casa atual.As vezes a gente ficava tantas horas longas na casa de brincadeira que nossos pais precisavam nos buscar e até davam tapas para gastar tantos tempos em vez de estudar.

No inverno, a gente gostava de fazer essa brincadeira de casa-casa no arrozal.Fazia a casa com bamboo e palhas. Nessa época tinha muitas palhas espalhados no arrozal e a gente pegava e fazia as casas legais até fazia paredes. Era muito divertido. Hoje em dia não tem mais essas brincadeiras. Até a minha cidade pobrezinha está no caminho de desenvolvimento e as crianças de lá agora usam vídeo games etc etc. Eu nunca tive vídeo games, nem tinha televisão. A gente teve televisão só quando eu tinha nove ou dez anos. Como ligaria televisão , se a energia só ficava umas ou duas horas. Sempre tinha velas para iluminar as noites, estudava na luz de velas, jantava na luz de velas e dormia pelas sete da noite. Porque para nos naquela época, a única fonte de luz era o Sol. Por isso que todo mundo acordava cedinho de manhã,cinco horas ou antes. Até tinha uma competição para acordar cedo. Quem acordava cedo andava na rua e dava uns gritos, "Preguiçosos, o Sol já acordou". Tinha um velho que acordava quatro horas e gritava assim. Depois as vezes meu pai acordava e empurrava nos para acordar. Que vida de "Stone Age" né ?

Casa-casa hoje em dia, na vide de concreto.

Camping

Foi no ano passado mesmo, 2014 no mês de Outubro quando eu passei as minhas férias aqui no Brasil.Eu não viajei para exterior porque eu estava fazendo pós graduação e tinha umas aulas.No primeiro dia das minhas férias, a gente fez um plano maluco  para fazer camping na praia de Itapoã que fica bem perto da nossa casa. Mais ou menos 10km. A gente soube desse camping porque tinha um amigo casal dos EUA quem fez camping lá e a minha esposa encontrou-os lá.

Então, limpamos a nossa barraquinha de camping, arrumamos comidas, colchão, travesseiros, fraldas,leite etc e fomos para camping de carro. Em menos que trinta minutos chegamos no camping de tarde. Passou a tarde na praia, tomando sol,comendo acarajé, vendo o pôr do sol. Quando escureceu, voltamos à nossa barraca. Tinha um restaurante na área de camping. Lá tinha sanduíche bom. Eu pedi um prato de carne do sol e uma cervejinha. Tinha uns banheiros lá para tomar banho. Estava todo sujo de arreia e as vezes faltava água.

De noite a gente saiu de carro para um restaurante, Beach Stop que fica perto. Lá a gente jantou e voltou para o camping. Era dez de noite e ainda ficava as luzes acesas. Que estranho! A gente pensou que apagaria as luzes após meia noite. Mas não,continuaram. E tinha uma barraca atrás da nossa,lá começou a festa de pagode. Som alto de pagode, essas merdas de Salvador. Veio mais gente mais tarde pela uma hora de manhã e virou  uma festinha. Todo mundo bêbado, falando alto, gritando,som de pagode e foi simplesmente inferno. Aqui o povo não tem noção. Os baianos super mal educados, não respeita os outros, não respeita a natureza, não respeita nada.Qual é a necessidade do som alto bem no meio da natureza ? Se você gostar de pagode , ouça na sua casa, é precisa os outros obrigar a escutar essa merda ?

Ninguém aguenta essa merda. Só o povo de baixo padrão pode gozar essas merdas. Até três de manhã continuou essa merda e finalmente a minha esposa não aguentou e voltou para casa de noite. Eu e neném ficamos na barraca tentando dormir. Pior que neném dormiu. E estava calor para caramba dentro de barraca. Amanheceu e o sol bateu na barraca e virou um forno. Nem deu para ficar dentro dela e tivemos que sair. Fiquei lá fora esperando Sheila buscar nos de carro. Eu estava desesperado, sem dormir a noite inteira. Só o neném estava feliz, brincando , pulando. Tinha uns gatinhos lá e ela ficou correndo atrás deles.

Finalmente Sheila voltou nos buscar e eu dei graças a deus. Nunca mais voltarei. Um lugar extremamente bonito, paraíso, ar fresco totalmente poluído e destruído por PAGODEIROS de Salvador. Ninguém merece. Enquanto tem esse PAGODEIROS em Salvador, você não tem paz. Assim que eu perdi o primeiro dia das minhas férias do ano passado.

A vista bonita.

Neném fazendo camping.


Rio

Então, foi no ano passado, 2014 no mês de Novembro(se não me engano) a gente foi para o Rio de Janeiro. Eu sempre quis visitar Rio. Teve avião de Salvador para o Rio direto. Após chegar no aeroporto terrível do Rio, fomos ao hotel Íbis no centro do Rio. Como eu diz em algum post que o Íbis sempre foi a nossa salva vida. Preços bons e econômicos.

O centro do Rio é muito grande. Cheio de prédios velhos, bem altos.A gente chegou num Domingo e estava bem vazio. Não tinha nem um restaurante ou loja aberta para almoçar ou comprar algo.Ficamos no sexto andar no Íbis, um quarto simples, com uma cama de casal. Sempre pegamos esses simples quartos no Íbis. Chegamos a tarde e bateu um fome grande.Após colocar nossas malas no quarto, eu desci para venturar o lugar. Tinha uma praça bem grande atrás do Íbis. Eu fui lá na busca de restaurantes. Todo fechado. Após buscar de cá para lá, finalmente eu encontrei um restaurante aberto no outro lado da praça. E vi que estava cheio. Um restaurante popular.

Passei meus olhos no cardápio e eu achei bem caro os preços. Finalmente escolhi um sanduíche com batata frita e um suco. Veio um sanduíche bem simples e umas palhas de batata e custou 16 reais. Fiquei com raiva e ainda fiquei com fome. Depois andei mais na rua na busca de comida barata. Eu sempre faço isto porque sou pão e pau duro. Após andar um pouquinho encontrei uns restaurantes abertos. Lá vi um monte de bolinhos de bacalhau. Cada bolinho custou 4 reais. Eu comprei quatro e levei para a minha esposa. Minha esposa estava dormindo e eu dormi um pouco também.

No dia seguinte tinha eleição no Brasil. Como minha esposa estava viajando, ele foi votar no Rio mesmo. A recepcionista do Íbis nos deu o endereço perto para votar. Andamos um pouquinho e achamos o lugar. Era uma escola municipal e estava vazia. Sheila  foi votar e eu fiquei com neném sentado fora. Tinha umas mesas com caneta para as pessoas preencher formulários e deixei o neném sentar lá e lhe dei um papel para desenhar. Ela ficou quietinha e ficou desenhando. Depois veio um menino e ela fez amizade com ele ambos começaram a brincar. Eu só fiquei sentado e olhando.

Após voltar a gente foi para Sahara. O lugar mais famoso do Rio.Fica bem perto do Íbis e fomos andando à pé. Um lugar gigante, cheio de lojas baratas. Você acha tudo lá que você precisa. E bem baratos. Neném ficou doida ao ver os brinquedos coloridos. Sheila comprou um monte de coisas lá, presentes para dar para sobrinho dela, fantasia para neném etc etc. Também almoçamos lá na Sahara. Um restaurante a quilo. E para minha surpresa aceitaram o Ticket de Alimentação lá. Comida era boa mesmo. Sentamos ao lado de uma janela para rua e ficamos olhando o povo. Pareceu com Mumbai. Gostei de ficar um tempinho lá.


A noite, chegou umas amigas/os da Sheila no Íbis e levou-nos para passear de carro. Passamos no famoso Lapa, entramos bem no centro na busca de uma pizaria ou algum bom restaurante. Mas achei todo cheio mesmo. Finalmente saímos do centro e fomos para Copacabana. De noite era bonita a praia. Vemos um monte de estatuas feitas na área. Andamos na orla de noite bastante. Neném deu problema porque ela não queria andar e tivemos que carregar ela nos braços. Ela estava enchendo saco. Finalmente a gente encontrou uma pizaria e comemos lá. Depois de algumas horas a gente voltou para o hotel.

No outro dia, a gente foi para a praia da Copacabana de dia. A gente pegou um metro e fomos a lá. No metro sentou-se uma velhinha ao lado da Sheila e ela começou a contar a vida dela para Sheila. Ela disse que tinha vinte filhos e blah blah. Finalmente a gente desceu do metro e andamos até a praia. A praia estava cheia, praia grande, orla gigante. Andamos bastante na orla. Sentamos num restaurante que fica na orla e Sheila pediu um pastel. Essa porcaria de pastel que tinha tamanho muito menor que a minha pica custou seis reais. E uma lata de coca-cola custou cinco reais. Uma merda. Segundo para frente , andando finalmente a gente encontrou as amigas da Sheila. A gente viu o pôr do sol na Copacabana. Uns momentos inesquecível. Também vi uns caras fotografando uma mulher semi pelada (feitos para fora). Devia ser para alguma revista ou algo.(Eu que fiquei olhando para ela) E depois a gente voltou para o Íbis de ônibus com uma amiga de Sheila e o marido dela. Foi bom.


E no dia seguinte, a gente precisava acordar cedo para ir para rodoviária para pegar um ônibus para Tiradentes, MG para passar o resto das minhas férias. Se der tempo eu escrevo mais sobre Tiradentes.

Obrigado.


Eu achei só uma foto. Na noite na Copacabana

Thursday, November 12, 2015

Malhação com pagode.

Eu não entendo como é que as pessoas se estimulam para malhar com o som de pagode. Quando vou para academia sempre vejo o povo malhando com o som de pagode. Insuportável !!!. Também as vezes você entra primeiro e depois vem uma bela mulher e coloca o pendrive no televisão e bota pagodão bem alto. Aguentaria isso ?

Mexicana

Então, chega-se do trabalho e não tem nada para comer em casa. O que se faz? Eu não sei o que você faz mas no meu caso eu sempre procuro o resto de batata, cebola, tomate ou algo e tento fazer alguma comida só para encher a minha barriga. E a minha esposa ? Deita na cama, abre o iFood e pede algo.

Você pode me chamar de pão duro ou pau duro mas é verdade (ambos). Eu não quero gastar dinheiro no iFood se tiver alternativa fácil. Eu que não tenho condição para gastar dinheiro em qualquer coisa que me excita. É a vida de desenvolvedor aqui em Salvador. Após pagar as contas necessárias da vida, tem que se virar para sobreviver no resto do mês. Até alguém me perguntou como eu sobrevivia com esse salário porque com ele nem pagaria aluguel de um aparatamento em SP.

Enfim, eu gosto de fazer comida em casa e a minha esposa também gosta das minhas comidas. E fazer comida para minha esposa me dá outra vantagem. Porque quando ela pede comida no iFood, eu sempre ganho uma parte. Assim sim , a vida boa.

Olha o que hoje a minha esposa pediu e eu para divertir.Comida mexicana. Sempre adorei desde que comecei a provar aqui em Salvador. Os temperos que eles usam são ótimos.


Jacuipe

A minha vida será completamente incompleta se não escrever sobre a nossa grande passagem para Jaquipe.Bom, neste ano mesmo,em algum mês eu estava chateado no trabalho e estava enchendo saco da minha esposa para dar um pulo na vida e passear algum lugar perto. Praia do Forte sempre foi a nossa escolha mais preferida. Mas sempre ir a lá é meio chato, então escolhemos Jaquipe que fica antes de Praia do Forte.

Então, num belo Sábado, fomos para lá de carro. Levou mais ou menos duas horas para chegar lá.Eu estava pensando que seria um lugar maravilhoso para passar um fim de semana na tranquilidade da natureza. Estava precisando muito divertir um pouco porque estava ficando muito de saco cheio no trabalho.

Chegamos perto , entramos na entrada do Jaquipe. Deu uma sensação, "Será que pegamos a rua errada ?". Mas fiquei seguindo para frente procurando a pousada que reservamos. E finalmente chegamos a pousada e tinha bem pouco tempo para começar a visão do inferno.

A pousada fica bem perto da praia, junto com um rio que se mistura com o mar. Entramos na pousada e estava todo tranquila. A vista era perfeita. Tinha um rio bem tranquilo em frente da varanda do nosso quarto.Logo que entramos no quarto e abrimos a porta de vidro da varanda, entrou um som terrível de pagode,axe. Tinha um restaurante popular colado com o nosso quarto. Tinha todos os pagodeiros aglomerando lá. Cachaceiros, pagodeiros e todo baixo astral que se pode imaginar. Eu queria deitar um pouquinho mas não deu. Porque o barulho era muito alto que não pode imaginar. Não adiantou fechando a porta da varanda. Também deu um calor terrível quando fechei a porta. O ar era bem pequeno e não ventava nada nada. Então foi um caos. Deu dor de cabeça. Só fiquei esperando que diminuiria o barulho de noite mais tarde. Então saímos do quarto e descemos e fomos para praia.

A praia fica um pouco longe e tivemos que andar um pouco. Tinha uma ruazinha pequena. Na entrada da rua, vê-se um monte de farofeiros fazendo festinha , assando frango,espeto em cima de um tanque de água. O caminho à praia fica ao lado de um matagal. Então quando maré fica baixo, o povo fica fazendo farofada lá.

Quando chegamos na praia , tinha uma visão de inferno. Vê-se só os farofeiros, parecia que trouxeram a cozinha inteira para a praia. Até trouxeram  barraquinhas de tamanho médio para colocar na praia e assar frango,carne, linguiça etc. Qualquer canto que se projeta os seus olhos vê-se só os farofeiros fazendo festas. A praia estava suja para caramba por causa do lixo que o povo jogava, as sacolas, garrafas, papeeis , cocô etc. Então eu odiei a praia. Só ficamos num canto bem longe dos farofeiros onde estava vazio. Lá a gente ficou nadando.

Depois do por do sol, voltamos ao nosso paraíso. Tinha uma sorveteria dentro da pousada e tomamos sorvetes lá. Depois subimos para o nosso quarto. Para jantar , tinha pizza na pousada e comemos bem. Era pizza bem fina e eu fiquei de fome de noite. Então eu decidi sair e buscar um mercadinho para comprar umas coisas para comer de noite tipo pão etc. E finalmente o som do restaurante acabou e queríamos dormir na cama. A gente estava dormindo e quase madrugada ouvimos um barulho em baixo. Tinha um monte de gente tomando cerveja em baixo do nosso quarto (nosso quarto era no primeiro andar). Incluindo a dona da pousada, tinha um monte de cachaceiros fazendo barulho danada. Barulho estava tão alto que a minha esposa desceu de pijama para reclamar. Após reclamar o barulho sumiu e conseguimos dormir um pouco até a próxima surpresa.


No restaurante colado com o nosso quarto, morava um casal velho surdo. Eu acho que eles acordaram cinco de manhã e colocou um rádio bem alto. Que saco. Perdemos o sono de novo. Um inferno. Tivemos que acordar e não tinha jeito. Eu e neném descemos  para o quintal e minha esposa ficou na cama tentando dormir mais um pouco. Eu e neném brincamos no rio que passa bem perto do quintal da pousada. Tinha um monte de peixe, siri lá e neném adorou brincar. A gente quase passou três horas brincando lá. Depois a minha esposa acordou e queria remar nesse rio e alugou um caiaque  e ficou remando. Depois neném também brincou com o caiaque.

Depois a gente foi para a mesma praia contra minha vontade. Depois a gente foi para um shopping que fica perto para almoçar. Lá tinha um parque e neném ficou brincando lá. Eu tinha nem uma vontade de voltar para a pousada e queria sair direto para casa.Então, depois de almoço voltamos para a pousada e fiquei contando as horas para o próximo dia para voltar para a casa. Os barulhos continuaram como sempre. De noite a gente andou um pouco e achamos uma pizzaria de pobre e comemos uma pizza boa e barata. Eu lembro bem que naquela noite aconteceu uma briga grande na pousada e um cara bêbado quebrou cadeiras e copos lá. Que inferno.

Mesmas coisa aconteceram nesta noite também. Barulho e baixaria. Quando amanheceu, a gente não demorou, dirigiu e voltou direto para o nosso lar. Nada é melhor que o seu lar. Home sweet home.

(Uffaaa !!!! Escrevi tudo sem respirar)



Aracaju

Neste ano de 2015, no carnaval a gente foi para Aracaju. Aliás todo ano no carnaval a gente viaja. Porque eu não acho graça ficar aqui no carnaval, já é uma merda que escrevi em algum post bem antigo. Então, neste ano a gente decidiu para viajar para Aracaju.

Foi uma passagem boa de ônibus. Levou mais ou menos cinco horas de ônibus. De carro leva três hora e pouco. Foi legal de ônibus. Mas conseguimos pegar só os últimos bancos do ônibus que ficam perto do banheiro. Graças a deus que o banheiro não estava fedendo tanto que a gente se preocupou.

Tinha um monte de farofeiros no ônibus. Tinha pessoas que até levaram feijão, carne de sol, frango assado, bolo, arroz e com certeza cervejas. Tinha baixaria no ônibus. Toda hora o povo vinha para o banheiro e mijava. Foi meio chato também. Gritava no ônibus cantando arrocha ou axe essas merdas. Tinha cheiro de frango e farofa no ônibus inteiro. Eu acho que tinha umas famílias viajando juntos com crianças e parecia que estavam fazendo picnic dentro do ônibus. Esqueci de tirar um foto.Até bateu um fome em mim porque pelo menso a carne estava cheirando bem. Reparei que tinha um rapaz que não era da família sentado ao lado de uma mulher e ela ofereceu bolo para ele. Até eu queria lhe pedir um pedaço de bolo.

O ônibus parou numa rodoviária na estrada. Não me lembro bem o nome da rodoviária. Mas parou por bem poucos tempos, eu acho que só por dês minutos. Mal consegui comer uma coxinha super óleosa e tivemos que voltar ao ônbus. Vi umas pessoas reclamando, "Mal caráter esse motorista. Nem consegui comprar um milho cozido, porra". Enfim, chegamos em Aracaju pela tarde e ficamos na casa do irmão da minha esposa. Foi bem, num bairro perto da rodoviária.

Mas, eu me sento calor da porra lá. Batia vento quente lá. Não sei porque. Estava todo abafado. O que salvou a nossa vida foi a piscina do condomínio. De noite a gente foi para praia da Atalaia, onde tinha um parque infantil, cheia de crianças chatas. Minha filha entrou na pula pula e gostou. Tinha um trem andando bem na orla. Custo era 10 reais por pessoa para dar uma volta na orla. Minha esposa e filha andaram de trem e elas gostaram. O trem era engraçado. Tinha luzes piscando no trem a fazia aquele barulho de trem mesmo e andava no meio da rua da orla e todo mundo gritava dentro do trem. Quando neném entrou no trem ela chorou porque ficou com medo mas quando voltou, ela queria entrar de novo.


No dia seguinte, a gente foi comer caranguejo numa praia. Eu acho que foi Atalaia mesmo. Fiquei andando pelas barracas e nem achei nem uma vazia. Estava muito cheia. Só achamos uma barraca vazia e comemos uma coisa de camarão. Perto dessa barraca, eu acho que alguém tinha jogado peixe podre porque quando ventava batia um fedo forte. Bom, comemos rapidinho e começaram a andar na orla no calor de mais que trinta graus. Não achei as praias limpas. Entramos numa praia e vemos só lixo , lixo e lixo. Tinha cocô, garrafas de água, sapato, shampoo e lixo na água. Nem deu vontade de se aproximar. Voltamos logo e começamos a andar. Meio da rua, vemos uma praça com uma estatua de caranguejo gigante. Minha esposa tirou foto com ele e a  minha filha ficou com muito medo de tirar foto com ele. Não sei porque. Depois eu lhe falei que ele não era um caranguejo , era um Alien. Ela nem sabia o que era Alien e ficou feliz e tirou foto.

Depois a gente voltou para a apt do irmão da minha esposa e logo pulamos na piscina no calor. Era bom. Pelo que eu reparei o povo do Aracaju são mais educado do que de Salvador. Você mal pisa na rua e eles param os carros bem longe. E eu achei as ruas meio limpas e menos engarrafadas que Salvador.

Foi legal lá. Gostarei de voltar a lá de carro na próxima vez.
Obrigado !!!
O caranguejo gigante que neném ficou com medo.

A praia da Atalaia.

Que praia linda !!!

O trem que neném nem queria subir. Ela estava pulando para fora.

A entrada do parque infantil.

A piscina que salvou a nossa vida. Para melhorar ela era muito fundo. Um metro e 80 cm. Eu me afundo nela.

Maceio

Recentemente no mês de Julho, fomos para Maceió. O plano era ir e voltar de avião mesmo e já tinha comprado as passagens de avião. Mas só no aeroporto descobrimos que a minha esposa maravilhosa comprou as passagens de ida e volta no mesmo dia. Como pode né ? Bom, a gente foi assim mesmo e cancelei a volta.

Só levou uma hora para chegar lá. A gente ficou no hotel Íbis. Ele fica bem na orla. Bonzinho. Gostei bastante. No primeiro dia não deu nada para fazer. Porque estava chovendo para caramba. Então só tomamos uma soneca após chegar.

De noite, começou a busca por comida boa e barata. Tinha um comida a quilo ao lado do Íbis mas não queríamos estourar nossas barrigas lá. Por isso andamos um pouco mais na orla e achamos uns restaurantes bons. Jantamos num restaurante árabe. Na frente dele, tinha um restaurante chamado Cadilac, servia hambúrguer gourmet e minha esposa virou fá dele logo após comer o primeiro hambúrguer . Foi realmente muito bom. Tinha molhos maravilhosos, molho de cenoura blah blah. Lá eu comi um cachorro quente gigante e meio diferente dos normais porque tinha puré de batata nele. Era muito gostoso e recomendo.

Mas a gente não teve sorte. Os três dias só choveu para caramba. No segundo dia a gente foi para shopping e assistimos o filme "Divertidamente". Foi massa. O neném não entendeu nada e só ficou falando que queria as bolinhas rosas, amarelas, vermelhos, rosas etc. Disseram que a tapioca do Maceió é famoso e infelizmente a gente nem comeu nenhum. Onde a gente ficou, no Íbis, bem na frente na praia tinha umas barracas, mas por causa da tanta chuva nem deu a gente ir e comer uns. Fique triste.

No terceiro dia a gente marcou uma passagem com guia. Começou o tour bem de manhã pelas sete com chuva forte para caramba. Eu estava cansado e quase dormi no ônibus. Tinha um guia no ônibus chamado algum Monteiro e ficou falando das coisas turísticas. Tinha muita gente no ônibus. Tinha de São Paulo, Rio Grande do Sul e blah blah. Tinha um menino chato para caralho no ônibus. Só ficou gritando, e o pai corno dele ficou só olhando. Se eu fosse pai dele, daria uma tapa tão forte no rosto que nunca iria esquecer.

Bom, o ônibus nos levou para a praia da Gunga numa chuva forte. Pareceu que teria desabamento de terras. A gente esperou quase uma hora no ônibus para a chuva parar. Mas a chuva não parou e os funcionários das barracas da praia da Gunga vieram nos buscar com guarda chuvas. Um por um todo mundo saiu para barracas. Esperamos um tempão dentro da barraca para diminuir a chuva. Depois de umas horas diminuiu a chuva a gente saiu da barraca para ficar na praia. Eu estava achando uma merda, estava dando uma vontade forte de pegar um táxi e voltar para o hotel, mas só por a gentiliza me aguentei. A gente se sentou numas cadeiras na praia. Eu nem tirei as minhas roupas, neném e a minha esposa entraram na água e pelo que eu reparei neném adorou. Eu não achei nem uma graça nessa praia. Prefiro a praia do Stela Maris aqui em Salvador mil vezes à Gunga. Eu fiquei sentado na cadeira e queria dormir um pouco.Mas porra !!! que saco. Toda hora passava os vendedores e enchiam sacos para comprar coisas. Ninguém deixou eu relaxar. Todo mundo queria vender qualquer coisa. Até vi um cara com um carrinho , vendendo acarajé frio. O lugar pareceu que você estava na Nigéria, e o povo faminto queria te vender qualquer coisa para sobreviver. Me senti pior que na Goa na Índia. Na Goa é assim também. Eu lembro que escrevi sobre Goa num post bem antigo. Na Goa, na praia, você nem vai conseguir relaxar. Toda hora vem os vendedores , enchendo sacos. Até se você fica com seus olhos fechando, eles vêm e te empurram para acordar para te mostrar o que eles têm para vender. As vezes vem uns rapazes para te dar massagem, aliás eles querem só para apertar os bum buns das gringas e nada mais. Também vem uns caras quem querem limpar suas orelhas.

Eu lembro bem que quando a minha esposa foi para a Goa no ano de 2009, ficamos num hotel chamado Sea View Hotel (Não me lembro foi qual hotel). Lá vinha um velho para dar massagens e a minha esposa lhe pagou 500 rupias para uma massagem e eu reclamei que foi muito caro.

Bom, voltado para a Gunga, eu estava chateado na praia e quando minha esposa e neném voltou de nadar, a gente pediu comida. Comida era cara para caramba. A gente pediu só um escondidinho de camarão e um prato de arroz para neném. Ela come só arroz. Só foi isso. Eu nem quis comer nada e estava doido para voltar pro hotel. Bem na hora de comer começou a chover de novo. Todo mundo correu para a barraca e nós sentamos em baixo de uns guarda chuvas.Lá fiquei comendo. Tinha nada para fazer e comecei a contar quanta gente feia, quantas bonitas, quantas visões de inferno etc. Fiquei assim por quase duas horas.

Depois de passar esse tempo em inferno, o guia nos avisou que era hora de sair. Foi a coisa mais agradável para mim. Todo mundo começou a deixar da barraca e pagar na fila. Neném estava com sono e deixei a sentar numa cadeira. Minha esposa foi para banheiro e eu fiquei na fila para pagar deixando neném sozinha na cadeira. Apareceu o guia, Sr. Monteiro para conversar com o neném. Ela ficou com medo mas não chorou. Não sei o que eles conversaram.

Depois a gente voltou para o ônibus um por um pelos funcionários dos restaurantes. Todo mundo chegou no ônibus e deu graças a deus. Neném estava meia chata e queria sentar no banco com sapato ou algo que não me lembro. Eu lhe falei que se não fizesse isto, viria Sr. Monteiro para pegar. Ela ficou silenciosa rapidamente e dormiu. O ônibus começou a jornada de volta e o menino chato no ônibus continuou a fazer barulho. Tive uma vontade de jogá-lo fora da janela. Num lugar na estrada o ônibus parou e o guia nos falou que tem uma loja se quisesse comprar coisas artesanais . O menino chato desceu e entrou na loja e derrubou um vaso de 80 reais. O pai corno teve que pagar esse valor.

Finalmente, a gente chegou no Íbis e não tinha nada melhor que isto. Logo a gente foi para Cadilac para comer hambúrguer e eu tomar cerveja sem álcool, coisa gay. No dia seguinte, a gente foi à rodoviária e pegou um ônibus para voltar para Salvador. Era da linha Rota. Eu adorei. Os bancos foram muito bons. Eram grandes e confortáveis. E de novo a gente achou só os últimos bancos perto do banheiro, mas foi muito bom. O ônibus passou por lugares terríveis em Maceió. Só vi lixo lá, canais de esgoto todo alagado na chuva, vi esgotos saindo dos toaletes e caindo pedaços de cocô no canal, alguém lavando cavalo no mesmo esgoto, alguém nadando lá... uma sena terrível. Me lembrei do Dharabi em Mumbai. Quem assistiu o filme Bollywood "Quem quer ser milionário" deve ter visto uma sena do Dharabi.


Engim, depois de passar dez horas no ônibus, a gente chegou em Salvador. Foi muito cansativo mas foi legal.


A praia da Gunga na chuva. Parece bonita porque eu queria que aparecesse bonita nos lentes.

Em baixo de gurda sol servindo como guarda chuva. Neném quase estava dormindo e estava sentido frio.

Só ela que adorou nadar na água fria e na chuva. Eu achei a menor graça.

A comida de pobre que a gente comprou.

Assim que a gente se salvou da chuva.


Após voltar da Gunga, comemos bem. No Cadilac. 
Perto do Íbis. Entrei numa agência de Itaú para me salvar da chuva.

Tinha um casal do Rio Grande de Sul e o moço estava tomando esse chá de chimarrão. A minha esposa só pegou para tirar uma foto. Aqui foi na parada na praia da Gunga. Lá fora teve chuva muito forte e a gente estava esperando por os funcionários dos restaurantes para nos levar.