Friday, November 20, 2015

Praia do Forte

Eu não sei quantas vezes eu fui para Praia do Forte, um lugar perto de Salvador para relaxar. Eu acho que no ano passado no mês de Setembro se não me engano estávamos lá. Na verdade, a minha sogra tinha alugado um apartamento lá por uns dias e nos convidou. A minha esposa foi para lá antes de mim, de carro. Eu e neném fomos depois num Sábado de uma van.

O passeio de Salvador para Praia de Forte de van foi simplesmente terrível. Peguei o van num ponto de ônibus. Pelo menos conseguimos achar lugar para sentar. Depois a van começou e ficar cheio de pessoas. Eu acho que tinha duas famílias na van com quatro crianças. Tinha engarrafamento grande na estrada por causa de um acidente.

O calor era terrível na van. Tinha gente sentadas, á pé, penduradas na porta, aliás em todo lugar da van. As crianças estavam fazendo barulhos, gritando , chorando aliás era uma cena de zorra. Meu neném estava quietinha olhando os outros fazendo bagunça. De repente ela começou a chorar dizendo que estava doendo a barriga dela. Eu já percebi que ia vomitar e logo peguei um saco que tinha colocado na mochila e botei bem na frente da boca dela. Nem esperei dez minutos e ela vomitou. Eu estava acostumado com ela quando fosse viajar de ônibus ou carro ou van. Ela sujou roupa dela e um pouco a minha camisa mas não foi tão terrível porque eu estava preparado por isto. Tinha fedo azedo de leite misturado com Nescau. Eu tirei a roupa dela e ficou só de bermuda e assim que ela melhorou.

O povo nem ligou. Graças a deus. Não foi só ela que vomitou.Daqui a pouco uma menina de mais ou menos cinco anos também largou  o presente. Vomitou na nossa frente. E depois daqui a pouco outro menino vomitou na janela. Ninguém ficou com raiva e o motorista da van disse, "Pode vomitar a vontade". Depois num posto de gasolina um rapaz pegou uns jornais e fez uma limpeza do vomito.

Depois de umas horas chegamos na Praia do Forte e finalmente chegamos no apartamento alugado. Era um lugar chique e silencioso. Apartamento era tipo duplex, embaixo tinha cozinha e sala, e em cima tinha os quartos. Pequeno mas aconchegante. Tinha uma pequena varanda com uma rede. Depois de eu tomar banho eu só queria deitar um pouco na rede olhando a praia e tomando a brisa gostoso.

Mas eu nunca soube que um dos ganchos da rede era enferrujado e depois de balançar um pouco, ele saiu e eu tudo caí no chão. Machuquei bastante no meu bum-bum e no braço esquerdo. E o neném me viu e ficou rindo achando como se eu estivesse fazendo uma brincadeira.

De noite a gente saiu para andar e jantar. Jantamos num restaurante bom e andamos lá um pouco. Sempre é bom andar lá, lugar tranquilo. Depois a gente voltou para o apartamento e chegou a hora de dormir. No quarto , o ventilador de teto não estava esfriando e o calor era terrível. Eu não aguentei e abri a porta e decidi dormir na varanda mesmo. Como a rede já tinha quebrada, eu decidi deitar no chão usando a rede como colchão. Assim eu comecei a dormir pelas 23:00 horas. Tinhas umas pessoas fazendo uma festinha bem na frente colocando músicas chatas e eu não estava conseguindo dormir. Só depois de meia noite consegui dormir. Mas daqui a pouco começou a chover e me molhou. Até eu gostei porque estava calor para caramba.

No dia seguinte, a gente acordou tarde. E a gente não achou a sogra. Sheila disse que ela nunca demoraria se saísse. Então a gente ficou esperando ela voltar. A vizinha do apartamento era amiga da minha esposa e da sogra também. Sheila foi ao apartamento dela para lhe perguntar sobre a mãe dela. E infelizmente, a gente descobriu só naquela hora quando a vizinha disse que a sogra sofreu um acidente na noite dentro do apartamento e foi levada ao hospital. A vizinha disse que a sogra ao subir na escada caiu, ela ficou gritando na escada e ninguém de nos ouviu nada. Não sei por quê. Talvez eu não ouvi porque estava fora na varanda e estava chovendo para caramba. E a minha esposa estava dormindo com o barulho do ventilador. Enfim, a vizinha que ouviu os gritos dela, chegou e ajudou ela. Depois alguém veio de Salvador para lá para buscá-la e levou para hospital. E a gente ficou dormindo como se estivesse acontecendo nada.

Então, neste dia a gente ficou meio preocupado e voltou para Salvador logo após almoçar. Quem curtiu a passagem foi só o neném. As vezes eu acho que inocência é  o melhor presente na vida.Até hoje neném me pede para contar a história de eu cair da rede.

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